A neuralgia do
trigêmeo é considerada a mais violenta das dores repentinas e recorrentes que
afligem o ser humano. É uma dor lancinante, com aparecimento súbito, como uma
fisgada, pontada ou choque; atinge um lado da face e dura alguns segundos e
reaparece em intervalos de tempo variados. Prevalece nos idosos e 60% são
mulheres. Pela medicina tradicional, o “tratamento” mais indicado é o
medicamentoso (anticonvulsivantes) e o paciente precisa tomar doses cada vez
maiores para aliviar a dor; mesmo assim, em muitos casos a dor persiste. Além
disso, os efeitos colaterais são desanimadores: desequilíbrio, tontura, redução
da capacidade de raciocínio, amortecimento etc. Em 95% dos casos, não existe
comprometimento orgânico e nem trauma prévio que justifique essa doença.
Portanto, o exame neurológico não revela nenhuma alteração. Isso comprova que a
neuralgia do trigêmeo é uma doença psicoenergética. Pelas descobertas de Keppe,
mormente sobre Metafísica Desinvertida, é possível compreender a verdadeira
causa da neuralgia do trigêmeo.
A doença orgânica é um fenômeno
acima de tudo energético
Segundo
Keppe, os chamados sentimentos negativos (inveja, vingança e
ódio) criam
ao redor do indivíduo uma carapaça que impede a entrada de energia (essencial)
na estrutura psico-física adoecendo e impedindo seu desenvolvimento.
Fisicamente, o ser humano constitui um ser receptor e transmissor de ondas
energéticas. De maneira que tem de haver um perfeito equilíbrio entre o receber
e emitir energia para que não haja um curto-circuito em todo o sistema
cerebral. Os nervos do nosso corpo são os maiores captadores de energia
essencial; o trigêmeo, por ser um par de nervos cranianos, capta mais energia.
O nível do que transmitimos depende do volume de energia que aceitamos, que
está na dependência direta dos bons sentimentos que desenvolvemos.
A consciência tem um enorme poder
energético e curativo
Pelas nossas
observações clínicas, os portadores de nevralgia do trigêmeo têm muita raiva, rancor
e, como consequência tornam-se inativos, deixando de ser úteis para a
sociedade. A raiva é uma reação de luta contra a consciência (compreensão total
da realidade, principalmente do nosso interior). Rancor e ódio criam muitas
dores no corpo. A nevralgia do trigêmeo pode surgir logo após seus portadores
terem uma consciência (captação de energia) e, em seguida, a rejeitarem
violentamente com ímpetos de inveja e ódio. Nesses momentos ocorre um acúmulo
de energia no nervo trigêmeo, causando um curto-circuito. Os portadores de
nevralgia do trigêmeo relatam que têm crises de dor com mais frequência quando
estão passando por fases mais complicadas (relacionamentos, trabalho e
economia). Na verdade o que causa dores no ser humano não é o acontecimento em
si, mas sim a consciência que ele traz para a pessoa e ela a rejeita (devido à
censura). Sempre que deixamos de ver os próprios problemas, estamos rejeitando
a consciência, que é um bem. Com isso, podemos adoecer fisicamente.
Caso Clínico
Quando veio nos procurar,
N.S., 64 anos, sofria de nevralgia do trigêmeo havia 10 anos. Contou que nunca
havia trabalhado fora e tinha apenas uma filha. Esta se casou e N.S. passou a
cuidar só do marido. Suas crises de dor pioraram após a morte do esposo. Nessa
época ela nos procurou para tratar dessa nevralgia. N.S. era uma pessoa triste,
depressiva e, conforme o que relatou sobre sua vida, percebemos que ela tinha
algum rancor. Cientes que essa doença é psicoenergética, indicamos para ela uma
terapia trilógica e, após alguns meses, ela deixou de ter essas dores.
O bem
é um processo de ida e volta da bondade que se faz
Não somos
donos do bem que recebemos – se o indivíduo segurar só para ele todo o bem que
recebe, ele pode ter um curto-circuito. Fomos criados para viver em função do
bem das outras pessoas, saindo dessa prisão horrível em que o egocentrismo nos
acorrentou – assim como o grande sofrimento vem, ao querer viver só para si mesmo. O que é
fundamental mesmo é o que é realizado, que caracteriza a essência da existência
– afinal de contas, o ser humano é formado pela ação da energia divina, para
ser conforme ela.
Heloísa Coelho e
Márcia Sgrinhelli – Jornal STOP 82 (disponível aqui)
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