sábado, 24 de outubro de 2015

Qual a melhor restauração para os dentes de trás? Amálgama de Prata X Resina Composta

Há mais de 200 anos, o amálgama de prata tem sido usado como material restaurador dos dentes de trás e continua sendo o material mais aceito para restaurações de dentes posteriores.  A continuidade de sua popularidade em todo o mundo é atribuída a vários fatores, sendo os mais importantes: durabilidade, relação custo-benefício para o paciente e simplicidade da técnica. (1,2)   Porém, desde os anos 80, surgiram as resinas compostas modificadas como uma nova opção para restaurar esses dentes. Antes,  as resinas compostas, que são derivadas do petróleo , só eram utilizadas para restaurações estéticas dos dentes anteriores.    Através de trabalhos científicos e experiências clínicas de vários países, pode-se confirmar a superioridade das restaurações de amálgama em relação às de resina para os dentes posteriores. Apesar disso, o poder econômico patológico divulga pesquisas deturpadas que incentivam o uso de resinas para os dentes de trás, alegando que o amálgama de prata é tóxico. É importante esclarecer que o mercúrio liberado pelas restaurações de amálgama, pelos dados até agora obtidos, não contribui para o aparecimento de doenças sistêmicas, efeitos toxicológicos, danos imunológicos ou teratológicos. (1)  Como a maioria da população mundial tinha restaurações de amálgama, a troca pelas resinas deu um lucro fabuloso para as multinacionais. Nos EUA, Stephen (1994) concluiu que, nos anos de 1990, se o amálgama não fosse usado como material restaurador, o gasto adicional seria de U$ 12,4 bilhões e que, em 1994, o custo estimado para todas as restaurações de amálgama seria de U$ 248 bilhões. (1)   Ao denegrir a reputação do amálgama, o poder econômico faz com que o povo acredite que a causa das doenças seja apenas orgânica (visão organicista). Ao alimentar essa ideia invertida de que o mal vem de fora, ele faz com que muitos pensem que um simples amálgama de prata possa ser a causa de todos os seus males orgânicos e psíquicos, tais como: asma, rinite, mau hálito, problemas gástricos, problemas cardíacos, dor de cabeça, tontura, irritabilidade, ansiedade, insônia, sonolência, depressão etc . Tivemos clientes europeus e americanos  que haviam trocado todas as restaurações de amálgama por resina, na esperança de obter alívio de seus sintomas. No entanto, ao invés disso, eles  adquiriram mais problemas: as novas restaurações quebraram rapidamente, sofreram recidiva de cárie e alguns dentes precisaram de tratamento de canal.  O Instituto de Pesquisa em Odontologia dos EUA afirma que não existem evidências convincentes de que o amálgama possa causar uma ampla variedade de sintomas que têm sido atribuídos a ele, e nem que a cura ou a melhoria da saúde geral possa ser conseguida pela sua remoção.(3) Os dados científicos da literatura não justificam descontinuidade de uso ou a substituição das restaurações de amálgama existentes. (1)
A VERDADEIRA CAUSA DAS DOENÇAS
O sistema-sócio-econômico patológico em que vivemos equivale pelo menos a  50% das causas dos nossos problemas orgânicos e psíquicos . “ O ser humano vive entre duas pressões: a primeira, do ambiente social , e a  segunda, do seu interior psicológico.    De modo geral, podemos dizer que os dois exercem forte atuação : a) porque a estrutura social é errônea , colocando o ser humano sempre em choque; b) a vida psicológica , esposando ideias errôneas , e não percebendo os seus maus sentimentos , acaba por desnortear completamente a pessoa. O resultado deste verdadeiro campo de luta são as doenças físicas e psíquicas, as doenças sociais, os crimes, roubos e delinquência em geral.” (4)
Portanto, as doenças orgânicas e psíquicas têm sua origem em causas bem diferentes das maliciosamente descritas pelo mercado internacional das resinas sintéticas.
       
1-       Felippe,L.A; Vieira,L.C.C. & Danker,A.L. – Rev. APCD V.53  no. 1 jan/fev 1999
2-       Karl F. Leinfelder ; Jack E. Lemons  M.S – Clínica Restauradora-  1a. ed.,  1989
3-   Cury,J. A. -Suplemento Saúde da Revista Manchete, n. 2223, 1994, pg.5
4-       Keppe, N.-A Libertação  dos Povos , Proton Ed.,1993


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