quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A Origem Psicossomática das Doenças Bucais


A nevralgia do trigêmeo é considerada a mais violenta das dores repentinas e recorrentes que afligem o ser humano. É uma dor lancinante, com aparecimento súbito, como uma fisgada, pontada ou choque; atinge um lado da face e dura alguns segundos e reaparece em intervalos de tempo variados. Prevalece nos idosos e 60% são mulheres. Pela medicina tradicional, o “tratamento” mais indicado é o medicamentoso (anticonvulsivantes) e o paciente precisa tomar doses cada vez maiores para aliviar a dor; mesmo assim, em muitos casos a dor persiste. Além disso, os efeitos colaterais são desanimadores: desequilíbrio, tontura, redução da capacidade de raciocínio, amortecimento etc. Em 95% dos casos, não existe comprometimento orgânico e nem trauma prévio que justifique essa doença. Portanto, o exame neurológico não revela nenhuma alteração. Isso comprova que a nevralgia do trigêmeo é uma doença psicoenergética. Pelas descobertas de Keppe, mormente sobre Metafísica Desinvertida, é possível compreender a verdadeira causa da nevralgia do trigêmeo.

A doença orgânica é um fenômeno acima de tudo energético

Segundo Keppe, os chamados sentimentos negativos (inveja, vingança e
ódio) criam ao redor do indivíduo uma carapaça que impede a entrada de energia (essencial) na estrutura psico-física adoecendo e impedindo seu desenvolvimento. Fisicamente, o ser humano constitui um ser receptor e transmissor de ondas energéticas. De maneira que tem de haver um perfeito equilíbrio entre o receber e emitir energia para que não haja um curto-circuito em todo o sistema cerebral. Os nervos do nosso corpo são os maiores captadores de energia essencial; o trigêmeo, por ser um par de nervos cranianos, capta mais energia. O nível do que transmitimos depende do volume de energia que aceitamos, que está na dependência direta dos bons sentimentos que desenvolvemos.

A consciência tem um enorme poder energético e curativo

Pelas nossas observações clínicas, os portadores de nevralgia do trigêmeo têm muita raiva, rancor e, como consequência tornam-se inativos, deixando de ser úteis para a sociedade. A raiva é uma reação de luta contra a consciência (compreensão total da realidade, principalmente do nosso interior). Rancor e ódio criam muitas dores no corpo. A nevralgia do trigêmeo pode surgir logo após seus portadores terem uma consciência (captação de energia) e, em seguida, a rejeitarem violentamente com ímpetos de inveja e ódio. Nesses momentos ocorre um acúmulo de energia no nervo trigêmeo, causando um curto-circuito. Os portadores de nevralgia do trigêmeo relatam que têm crises de dor com mais frequência quando estão passando por fases mais complicadas (relacionamentos, trabalho e economia). Na verdade o que causa dores no ser humano não é o acontecimento em si, mas sim a consciência que ele traz para a pessoa e ela a rejeita (devido à censura). Sempre que deixamos de ver os próprios problemas, estamos rejeitando a consciência, que é um bem. Com isso, podemos adoecer fisicamente.

Caso Clínico

Quando veio nos procurar, N.S., 64 anos, sofria de nevralgia do trigêmeo havia 10 anos. Contou que nunca havia trabalhado fora e tinha apenas uma filha. Esta se casou e N.S. passou a cuidar só do marido. Suas crises de dor pioraram após a morte do esposo. Nessa época ela nos procurou para tratar dessa nevralgia. N.S. era uma pessoa triste, depressiva e, conforme o que relatou sobre sua vida, percebemos que ela tinha algum rancor. Cientes que essa doença é psicoenergética, indicamos para ela uma terapia trilógica e, após alguns meses, ela deixou de ter essas dores.

O bem é um processo de ida e volta da bondade que se faz

Não somos donos do bem que recebemos – se o indivíduo segurar só para ele todo o bem que recebe, ele pode ter um curto-circuito. Fomos criados para viver em função do bem das outras pessoas, saindo dessa prisão horrível em que o egocentrismo nos acorrentou – assim como o grande sofrimento vem, ao  querer viver só para si mesmo. O que é fundamental mesmo é o que é realizado, que caracteriza a essência da existência – afinal de contas, o ser humano é formado pela ação da energia divina, para ser conforme ela.

Heloísa Coelho e Márcia Sgrinhelli – Jornal STOP 82 (disponível aqui)


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