quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A Tensão Emocional e as Doenças da Gengiva

Os dentes e gengivas também sofrem influência de nossas emoções negativas, podendo ocorrer cáries e doenças gengivais. Tais emoções precisam ser conscientizadas para se obter um bom resultado no tratamento. Através da técnica de conscientização keppeana podem-se resolver problemas gengivais, como no caso de L.G. (62 anos) que tinha dentes com certa mobilidade e, quando era convidada para uma reunião social suas gengivas se inflamavam e sangravam. Com a psicoterapia trilógica conscientizou-se que era isolada para manter uma ideia de perfeição sobre si mesma, passando a ser mais sociável e, aos poucos seus dentes firmaram. Hoje, com 76 anos, sua saúde bucal continua estabilizada. Outro caso interessante é de M.A. que aos 30 anos apresentou descolamentos da gengiva (bolsas periodontais). Nesse caso, o especialista indicou cirurgia das gengivas. Descontente com isso, M.A. nos procurou para fazer tratamento e iniciou também a psicoterapia trilógica. Em poucos meses houve reparação das bolsas periodontais e sua saúde bucal permaneceu assim até hoje (aos 56 anos), necessitando apenas de raspagens anuais. Como somos uma unidade indissolúvel entre o psíquico e o físico, adoecemos primeiro psiquicamente e depois fisicamente. A conscientização de nossos problemas tem um grande poder energético de recuperar nossa saúde. Pela natureza, a estrutura essencial do ser humano é capaz de autorregenerar nosso organismo.

Leia esse e outros textos no Jornal STOP 73 disponível aqui!

Dra. Márcia Sgrinhelli e Dra. Heloísa Coelho 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A Origem Psicossomática das Doenças Bucais


A nevralgia do trigêmeo é considerada a mais violenta das dores repentinas e recorrentes que afligem o ser humano. É uma dor lancinante, com aparecimento súbito, como uma fisgada, pontada ou choque; atinge um lado da face e dura alguns segundos e reaparece em intervalos de tempo variados. Prevalece nos idosos e 60% são mulheres. Pela medicina tradicional, o “tratamento” mais indicado é o medicamentoso (anticonvulsivantes) e o paciente precisa tomar doses cada vez maiores para aliviar a dor; mesmo assim, em muitos casos a dor persiste. Além disso, os efeitos colaterais são desanimadores: desequilíbrio, tontura, redução da capacidade de raciocínio, amortecimento etc. Em 95% dos casos, não existe comprometimento orgânico e nem trauma prévio que justifique essa doença. Portanto, o exame neurológico não revela nenhuma alteração. Isso comprova que a nevralgia do trigêmeo é uma doença psicoenergética. Pelas descobertas de Keppe, mormente sobre Metafísica Desinvertida, é possível compreender a verdadeira causa da nevralgia do trigêmeo.

A doença orgânica é um fenômeno acima de tudo energético

Segundo Keppe, os chamados sentimentos negativos (inveja, vingança e
ódio) criam ao redor do indivíduo uma carapaça que impede a entrada de energia (essencial) na estrutura psico-física adoecendo e impedindo seu desenvolvimento. Fisicamente, o ser humano constitui um ser receptor e transmissor de ondas energéticas. De maneira que tem de haver um perfeito equilíbrio entre o receber e emitir energia para que não haja um curto-circuito em todo o sistema cerebral. Os nervos do nosso corpo são os maiores captadores de energia essencial; o trigêmeo, por ser um par de nervos cranianos, capta mais energia. O nível do que transmitimos depende do volume de energia que aceitamos, que está na dependência direta dos bons sentimentos que desenvolvemos.

A consciência tem um enorme poder energético e curativo

Pelas nossas observações clínicas, os portadores de nevralgia do trigêmeo têm muita raiva, rancor e, como consequência tornam-se inativos, deixando de ser úteis para a sociedade. A raiva é uma reação de luta contra a consciência (compreensão total da realidade, principalmente do nosso interior). Rancor e ódio criam muitas dores no corpo. A nevralgia do trigêmeo pode surgir logo após seus portadores terem uma consciência (captação de energia) e, em seguida, a rejeitarem violentamente com ímpetos de inveja e ódio. Nesses momentos ocorre um acúmulo de energia no nervo trigêmeo, causando um curto-circuito. Os portadores de nevralgia do trigêmeo relatam que têm crises de dor com mais frequência quando estão passando por fases mais complicadas (relacionamentos, trabalho e economia). Na verdade o que causa dores no ser humano não é o acontecimento em si, mas sim a consciência que ele traz para a pessoa e ela a rejeita (devido à censura). Sempre que deixamos de ver os próprios problemas, estamos rejeitando a consciência, que é um bem. Com isso, podemos adoecer fisicamente.

Caso Clínico

Quando veio nos procurar, N.S., 64 anos, sofria de nevralgia do trigêmeo havia 10 anos. Contou que nunca havia trabalhado fora e tinha apenas uma filha. Esta se casou e N.S. passou a cuidar só do marido. Suas crises de dor pioraram após a morte do esposo. Nessa época ela nos procurou para tratar dessa nevralgia. N.S. era uma pessoa triste, depressiva e, conforme o que relatou sobre sua vida, percebemos que ela tinha algum rancor. Cientes que essa doença é psicoenergética, indicamos para ela uma terapia trilógica e, após alguns meses, ela deixou de ter essas dores.

O bem é um processo de ida e volta da bondade que se faz

Não somos donos do bem que recebemos – se o indivíduo segurar só para ele todo o bem que recebe, ele pode ter um curto-circuito. Fomos criados para viver em função do bem das outras pessoas, saindo dessa prisão horrível em que o egocentrismo nos acorrentou – assim como o grande sofrimento vem, ao  querer viver só para si mesmo. O que é fundamental mesmo é o que é realizado, que caracteriza a essência da existência – afinal de contas, o ser humano é formado pela ação da energia divina, para ser conforme ela.

Heloísa Coelho e Márcia Sgrinhelli – Jornal STOP 82 (disponível aqui)


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Odontologia e Espiritualidade

“Não existe doença alguma que não seja física e espiritual ao mesmo tempo”, como mostra Keppe em seu livro Psicoterapia e Exorcismo (2018). As emoções negativas inconscientizadas alteram o funcionamento do organismo como podemos ver no caso da inveja. M.N. relatou: - Quando eu era criança, minha professora mostrou uma foto de um sorriso lindo. Depois mostrou uma foto de dentes cariados. Então, pensei claramente que queria ficar com os dentes todos estragados. Mas, eu mesmo me assustei com essa ideia. Hoje, acho que esse pensamento veio de um espirito maligno, que devido à minha inveja, eu segui. Portanto, perdi muitos dentes. Notamos através desse relato que o ser humano não é vítima dos malignos, mas através da atitude de inveja, se conecta com esses seres espirituais. “Qualquer coisa que se faça no campo físico, repercute no espiritual, e o mesmo sucede deste último, para o material, pois não podemos nos esquecer, que somos uma unidade, constituída de corpo e alma.” (KEPPE, 2018).

Dra. Heloísa Coelho

Texto no Jornal STOP, disponível aqui.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019